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GP de Espanha, 12 de Maio de 2013

por Tiago Crispim, em 12.05.13

À quinta prova a Fórmula 1 chega à Europa.

 

O GP da Catalunha

 

Nico Rosberg e Lewis Hamilton fizeram a dobradinha na qualificaçãoo para o GP de Espanha e partem do primeiro e segundo lugares. Vettel partiu de terceiro, seguido de Raikkonen, Alonso, Grosjean, Webber, Pérez, Massa e Paul di Resta em décimo.

 

Ricciardo, Vergne, Sutil, Button, Hulkenberg, Bottas, Maldonado, van der Garde, Gutiérrez, Bianchi, Chilton e Pic fecham o alinhamento.

Esteban Gutiérrez e Felipe Massa foram penalizados na qualificaçãoo por atrapalharem voltas de outros pilotos, e é por isso que Giedo van der Garde partiu de 18º com  seu Caterham. Massa caiu de sexto para nono.

 

A largada do GP de Espanha

 

Em termos de pneus, o calor era o principal fator que diferenciava a pista desde a altura dos testes de pré-temporada. Apenas os três últimos pilotos partiram com pneus duros, todos os outros optaram pelos médios.

 

A largada foi, mais uma vez, sem incidentes. Hamilton perdeu posição para Vettel e para Alonso, que numa grande partida já tinha passado Raikkonen. Massa ultrapassou Pérez para a sexta posição e recebeu apoio do seu engenheiro. Nos primeiros cinco lugares, pouco tempo os separa.

 

Button, em 17º queixava-se de dificuldades à sexta volta, e a Mercedes já tinha avisado Rosberg para cuidar dos pneus traseiros. Raikkonen aproxima-se e passa Hamilton, na altura em que Mark Webber, então em 13º, parou para trocar para os Pirelli duros.

 

A primeira paragem de Alonso nas boxes

 

Massa, Sutil, Hulkenberg e Maldonado também pararam nas boxes e Romain Grosjean arrastou-se para a boxe com problemas no seu Lotus. Parece uma suspensão partida. Alonso parou uma volta depois.

 

Rosberg e Vettel pararam na mesma volta e Alonso que tinha já parado, consegue ficar à frente do alemão da Red Bull. Lá mais atrás Pastor Maldonado era penalizado com um drive-through por exceder o limite de velocidade na via das boxes.

 

O espanhol da Ferrari passou Rosberg e começou a ganhar distância. Logo depois, passou Vettel e também Massa. Com a paragem nas boxes de Gutiérrez, que liderava, Alonso passou a líder da corrida.

 

Vettel a ultrapassar Rosberg

 

As dificuldades continuavam para o alemão da Mercedes, que era em seguida ultrapassado por Kimi Raikkonen. O piloto da Lotus era dos poucos que mantinha os pneus médios após a primeira paragem nas boxes.

 

Rosberg era então quinto e Hamilton décimo, depois de ser ultrapassado pelo Toro Rosso de Daniel Ricciardo.

 

Felipe Massa fez a segunda paragem depois de vinte voltas e coloca de novo os duros. Webber, Vergne, Maldonado e Bianchi também param.

 

O Caterham a regressar às boxes com três rodas

 

Lá em 17º van der Garde queixou-se de que uma das suas rodas estava a sair e a equipa disse-lhe para ir às boxes imediatamente. Infelizmente o piloto da Caterham não conseguiu segurar a roda mas chegou às boxes apenas com três pneus. Ainda saiu para a pista mas abandonou pouco depois. Na frente Vettel parava para troca de pneus e caiu para quinto. Rapidamente ultrapassou Rosberg.

 

Um desanimado Hamilton lamentava pelo rádio que tinha sido ultrapassado por um Williams, mas voltou a recuperar a posição. Na frente a Ferrari fazia a dobradinha, algo já não visto há algum tempo, e Raikkonen pressionava Vettel.

De volta ao rádio de Hamilton, a Mercedes pedia para cuidar dos pneus e o piloto respondia que não conseguia andar mais devagar.

 

Raikkonen a passar por Vettel

 

Finalmente na volta 34, com auxílio do DRS, o Lotus de Raikkonen conseguiu ganhar a terceira posição a Vettel, metendo-se por dentro na curva no final da reta da meta.

 

Na via das boxes Hulkenberg bateu em Jean-Eric Vergne, danificando a sua asa dianteira. “Demasiado tarde, a asa foi-se” disse o alemão da Sauber, que ainda teve de cumprir um stop & go de dez segundos como penalização.

 

Massa e Alonso pararam, com o espanhol a conseguir manter a liderança, e o brasileiro a perder uma posição para Raikkonen.

 

O toque de Hulkenberg com Vergne

 

Talvez por causa do incidente com Hulkenberg, o pneu traseiro direito de Vergne começou a desintegrar-se e obrigou a nova paragem nas boxes.

 

Em termos de estratégia, Raikkonen estava a apostar em apenas três paragens, tendo montado os pneus duros para as 20 voltas finais. Com a paragem do finlandês Massa regressou ao segundo lugar. Vettel é que não conseguiu passar o Lotus na paragem, mantendo-se em quarto.

 

Alonso parou pela última vez na volta 49, mas com 19 segundos de vantagem não teve problemas em manter a liderança. Três voltas depois Massa e Vettel também pararam. Mais atrás Button passava Hamilton pela 11a posição.

 

Button a passar Hamilton

 

Webber, que fez um péssimo arranque e andou apagado a corrida toda, passou Paul Di Resta para chegar ao quinto lugar.

 

Já Vergne recebeu uma mensagem de que tinha de abandonar com danos na roda dianteira esquerda. Seguia em 18º e foi o terceiro abandono na corrida.

 

A dez voltas do fim, já se podia concluir que foi mais uma prova desastrosa para a Mercedes, que tem um bom carro para as qualificações mas que depois não consegue gerir bem os pneus. Rosberg em sexto e Hamiton em 13º a defender-se dos ataques de Sutil, depois de os Mercedes terem partido dos dois primeiros lugares é francamente medíocre.

 

Hamilton conseguiu segurar Sutil até ao final

 

Para a Ferrari é o contrário. Alonso fez uma grande corrida, tal como Massa, que parece ter recuperado a sua forma este ano.

 

Grande corrida também para Estebán Gutiérrez que fazia a melhor posição neste ano, em 11º, depois de ter liderado e ter feito alguns dos melhores tempos.

 

Para prevenir a luta que vimos na corrida passada, a McLaren avisa Pérez que deve poupar os pneus e não atacar Button nesta fase da corrida. O inglês estava em oitavo e o mexicano em nono. Button partiu de 14º  e tendo em conta a prestação dos McLaren este ano, estava a fazer uma boa corrida.

 

Alonso com a bandeira espanhola

 

No final Fernando Alonso venceu em casa, seguido de Raikkonen e Massa. Vettel ficou em quarto, Webber em quinto e depois Rosberg, Di Resta, Button, Pérez e Ricciardo a fechar os dez lugares pontuáveis.

 

Fora dos pontos ficaram Gutiérrez, Hamilton, Sutil, Maldonado, Hulkenberg, Bottas, Pic, Bianchi e Chilton. Não terminaram Vergne, van der Garde e Grosjean.

 

A próxima corrida é no Mónaco a 26 de Maio.

 

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publicado às 14:41

Resumo do GP de Espanha

por Tiago Crispim, em 13.05.12

Voltámos da pequena pausa do campeonato com a esperança de que as corridas continuem tão boas como até agora, com quatro vencedores de quatro diferentes equipas. É que no traçado da Catalunha as ultrapassagens não são o prato principal... mas na qualificação ficou dado o mote. Pastor Maldonado ficou com a pole, depois da desqualificação de Lewis Hamilton, por não ter combustível suficiente para regressar às boxes.

 

É claro que o Williams de Maldonado não aguentou o ataque de Fernando Alonso, que ultrapassou o venezuelano na primeira curva, ao ganhar a trajetória interior da curva. Sérgio Pérez furou um pneu e trocou logo para os Pirelli duros. Ficou tão atrás que conseguiu, sem tráfego, fazer a volta mais rápida deste início de corrida. Os outros carros com andamento semelhante eram os Toro Rosso, em velocidade de ponta.

 

As primeiras paragens programadas foram a partir da sétima volta, com Mark Webber a liderar a tendência. Hamilton, que tinha começado da última posição, era 11º dez voltas depois do início da corrida.

 

Com um pelotão bastante apertado, Romain Grosjean tocou com a asa dianteira no Williams de Bruno Senna. Eram oito pilotos bem juntos e os problemas ainda não tinham terminado para Senna. Michael Schumacher enfiou o seu Mercedes diretamente na traseira do brasileiro. O alemão, claramente chateado, abandonou de seguida (e apelidou o piloto da Williams de “Idiota”, pela rádio). Senna ainda tentou prosseguir mas também desistiu da corrida. Pela repetição pareceu que o Williams fez um pequeno desvio na reta e que Schumacher hesitou na travagem. Culpa para os dois, portanto.

 

Na frente, Alonso matinha a liderança, seguido de Maldonado, os dois com penus duros, e atrás Kimi Raikkonen, com pneus macios.

 

Grande corrida estava a fazer Hamilton, no 12º lugar com vinte voltas cumpridas. Tinha pela frente Felipe Massa, Jean-Eric Vergne e Paul Di Resta.

 

Narain Karthikeyan desistiu da corrida, sem que a televisão mostrasse a causa mas na frente, Maldonado, que já tinha feito a segunda paragem, aproveitou para ultrapassar o espanhol da Ferrari, que trocou de pneus duas voltas depois. O venezuelano era agora primeiro e fazia a volta mais rápida.

 

Sebastien Vettel e Felipe Massa foram penalizados com um drive-through, por não respeitarem bandeiras amarelas. Para Hamilton foi uma excelente decisão, ele que estava atrás do brasileiro da Ferrari. Vettel, que seguia em sexto, caiu para a nona posição.

 

Kamui Kobayashi voltou a mostrar a sua agressividade nas ultrapassagens, e deu um cheirinho do “espírito samurai” a Jenson Button, que foi praticamente empurrado para fora da pista, para evitar a colisão com o Sauber. Kobayashi com penus duros e Button com macios. O japonês da Sauber subiu para sétimo e passou logo para o ataque a Nico Rosberg.

 

Na volta 37 houve mais uma penalização. Charles Pic, da Marussia, ignorou as bandeiras azuis, e foi penalizado num drive-through, mas a Marussia optou por retirar o carro.

 

Vettel deu nas vistas pela primeira vez com uma ultrapassagem por fora a Jenson Button, que depois foi trocar de pneus. Já o companheiro de equipa de Button fez um excelente trabalho ao aguentar os dois Toro Rosso atrás de si e ganhar a posição a Vergne.

 

Sérgio Pérez abandonou a corrida depois de uma paragem nas boxes algo atribulada. Fica a questão se o mexicano desiste por causa da paragem. A única coisa que se viu foi um dos mecânicos a tropeçar.

 

Na volta 42 Maldonado trocou para os pneus duros e demorou um bocado de tempo na boxe. Alonso ainda teria de parar mais uma vez e procurava, nesta altura, ganhar distância. Aguentou mais três voltas e perdeu de novo a liderança para Maldonado.

 

Na Red Bull as trocas não se limitaram aos pneus. Primeiro Webber no primeira metade da corrida, e depois Vettel, na volta 44,  trocaram também o nariz do carro.

 

Kimi Raikkonen era o líder da corrida nesta altura, seguido de perto por Maldonado. Alonso ia aproveitando para diminuir a distância para os dois adversários à frente. O Williams lá passou pelo Lotus e o espanhol foi rápido a chegar-se junto a Raikkonen. Ultrapassou-o na reta, mas o finlandês ainda tinha mais uma paragem para fazer. Talvez não tenha sido a melhor estratégia, porque o afasta definitivamente dos dois primeiros, mas a equipa disse ao piloto, pela rádio, que acreditava que Alonso e Maldonado ainda iriam parar.

 

A tensão era palpável nas últimas 14 voltas, com Alonso a perseguir Maldonado.

 

Ainda vimos mais ultrapassagens, como a de Vettel a Button pelo oitavo lugar (que estranho), Kobayashi que finalmente ultrapassou Rosberg e Webber, que tentou chegar ao décimo lugar mas Hulkenberg, da Force India, não deixou. Vettel estava a fazer um excelente final de corrida, mesmo com um drive-through durante a prova, estava a pressionar Hamilton pelo sétimo lugar, ultrapassou-o e depois ainda passou o único Mercedes em prova. no entretanto, Alonso tinha já abrandado o ritmo, provavelmente a poupar os pneus.

 

No final ficaram, Maldonado, Alonso e Raikkonen no pódio. Grosjean, Kobayashi e Vettel depois, seguidos de Rosberg, Hamilton, Button e Hulkenberg, a fechar os dez primeiros. Atrás ficaram Webber, Vergne, Ricciardo, Di Resta, Massa, Kovalainen, Petrov, Glock e De La Rosa. Não terminaram Pérez, Pic, Karthikeyan, Senna e Schumacher.

 

Esta foi a primeira vitória da Williams desde o GP do Brasil, em 2004. Pastor Maldonado tinha ficado em 19º, com um ponto, em 2011. Agora já tem 25.

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publicado às 14:39

Programa de dia 23-05-2011

por Tiago Crispim, em 23.05.11

Análise ao GP de Espanha

 

 

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publicado às 17:56

Estratégia dá quarta vitória do ano a Vettel

por Tiago Crispim, em 22.05.11

Uma brilhante estratégia de corrida da Red Bull deu a vitória a Sebastian Vettel no Grande Prémio de Espanha. É a quarta vitória em cinco corridas.

 

Red Bull dá-lhe asas...

 

O alemão ficou à frente dos dois McLaren, com Lewis Hamilton em segundo e Jenson Button em terceiro. Os McLaren mostraram-se muito competitivos com os pneus duros e foi essa a altura decisiva para conseguirem assegurar as posições finais. No final a diferença de Vettel para Hamilton foi de 0,6 segundos.

 

Mark Webber, vencedor da pole position fez uma boa corrida. Sem ser brilhante, terminou em quarto lugar à frente do Ferrari de Fernando Alonso, que teve um óptimo arranque, saltando de quarto para primeiro na primeira curva.

 

Os melhoramentos dos Ferrari não chegaram a ameaçar quer os Red Bull, quer os McLaren. Alonso terminou em quinto. O seu companheiro de equipa, Felipe Massa andou sempre entre os dez primeiros e teve boas lutas com Button. Perto do final, uma saída de pista terminou a corrida do piloto brasileiro.

 

As ultrapassagens continuam a ser muitas este ano e o crédito não é todo do DRS e do KERS. Ainda assim a questão mantém-se. Será que isto chama mais público para a F1? Em Portugal será complicado visto que é necessário subscrever um canal “pay per view” para poder ver as corridas, mas de uma maneira geral, mesmo que não atraia um número considerável de novos fãs, torna as corridas mais emocionantes.

 

Nico Rosberg passou a corrida toda atrás de Schumacher, que parece ter esquecido a sua confissão no final do GP turco. Os dois carros prateados estavam longe dos primeiros mas mantiveram o sexto e sétimo lugares durante a segunda parte da prova.

 

A parte de trás do carro de Schumacher, que foi o que Nico Rosberg viu toda a corrida

 

Os Renault tiveram destinos diferentes. Vitaly Petrov aguentou muito tempo Felipe Massa no oitavo lugar mas com as trocas de pneus acabou por terminar em 11º. O seu companheiro de equipa Nick Heidfeld esteve toda a corrida perdido no meio do pelotão mas no final conseguiu fazer uma série de boas voltas e assegurar o oitavo lugar.

 

Os dois Sauber terminaram a seguir a Nick Heidfeld, com o “rookie” Sérgio Pérez a liderar Kamui Kobayashi e depois de Petrov ficou o Force India de Paul di Resta. O piloto escocês, também ele um estreante na F1, continua uma série de boas prestações, o que é notável, já que as regras impedem os testes fora de época. O vencedor da DTM do ano passado ficou em 12º.

 

Adrian Sutil, também num Force India, terminou em 13º e começa a ter motivos para se preocupar com a sua continuidade na equipa. Sebastian Buemi cortou a meta em 14º dois lugares à frente do companheiro da Toro Rosso, Jaime Alguersuari, que corria em casa. O catalão tem Daniel Ricciardo à espreita de uma oportunidade e tem de melhorar o seu desempenho esta temporada.

 

Jaime Alguersuari terminou em 16º e começa a ver o lugar em risco

 

Pela terceira vez nesta corrida, o estreante foi melhor que o companheiro também na Williams. Pastor Maldonado, vencedor da GP2 do ano passado, continua a tentar mostrar que é mais que um “pay driver”. Na verdade é, mas tem um patrocinador de peso, o governo venezuelano. Maldonado ficou em 15º e Rubens Barrichello em 17º.

 

Jarno Trulli foi o 18º e como de costume a Lotus foi a melhor das “novas equipas”. O italiano chegou a estar em 16º, mas foi sol de pouca dura. Pior sorte teve Heikki Kovalainen, que não conseguiu cortar a meta com o seu Lotus. Os dois Virgin, com Glock à frente de D’Ambrosio, e o HRT de Narain Karthikeyan foram os últimos carros a cortar a meta.

 

Para a semana há GP do Mónaco e eu cá estou para falar da corrida. Amanhã o programa será sobre o GP de Espanha.

 

Fotos retiradas a F1 Fanatic.

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publicado às 15:20


Onde é que veio parar?

O Volta Mais Rápida é um blog sobre F1. O autor é um curioso, apaixonado pela Fórmula Um desde que se lembra, embora a sua carreira ao volante se fique pelos karts e pela Playstation. Trabalhou em alguns meios de comunicação como jornalista e hoje é técnico de rádio na Universidade Autónoma de Lisboa. Neste espaço quer dar a conhecer melhor o universo deste desporto e talvez despertar a atenção e a curiosidade de alguns interessados.



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