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O GP da Hungria é o último antes da paragem do campeonato, em agosto. Lewis Hamilton dominou os treinos e a qualificação. Romain Grosjean parte pela primeira vez do segundo lugar da grelha, seguido de Vettel, Button, Raikkonen, Alonso e Massa. Em oitavo e nono estão os dois Williams, Maldonado e Senna, e a fechar os dez primeiros ficou Nico Hulkenberg no seu Force India.
Surpreendente foi o 11º de Mark Webber e os 13º e 17º dos Mercedes, para Nico Rosberg e Michael Schumacher, respetivamente. O hepta-campeão do mundo partiu aliás das boxes, porque o carro foi-se abaixo no procedimento de partida, que teve de ser reiniciado.
A Ferrari a levar o carro de Alonso para o seu lugar na grelha, no dia do seu 31º aniversário
A partida foi limpa, com Grosjean a aguentar a posição atrás de Hamilton. Webber conseguiu subir imediatamente a sétimo e Massa caiu para nono. Outro piloto com um mau arranque foi Pastor Maldonado, que desceu para 12º.
Schumacher, já com a corrida estragada, aproveitou para mudar de pneus e levou com um drive-through por ultrapassar a velocidade nas boxes.
Grosjean estava a mostrar um bom ritmo no início da corrida, a aguentar o seu Lotus no segundo lugar.
Kamui Kobayashi foi, depois de Schumacher, o primeiro piloto a parar para trocar de pneus,, para os médios, à décima volta. O resto dos carros começou a fazê-lo um pouco depois. Jean-Eric Vergne parou na 13ª mas manteve os pneus macios. Dos cinco primeiros, Button levou a dianteira na troca de pneus, optando pelos médios na volta 16, altura em que a maioria dos pilotos começou a parar. Vettel foi um dos poucos a manter os pneus macios, os outros foram Grosjean, e Raikkonen, O único que partiu com médios e manteve depois da paragem foi Mark Webber.
Uma das trocas de pneus na boxe da Williams
Graças à estratégia da Lotus, o francês estava a comer a distância que o separava de Hamilton. Button, no outro McLaren, era também pressionado por Vettel.
A equipa inglesa decidiu tomar a iniciativa e fez Button trocar para os macios. Vettel aproveitou para se distanciar, já que o inglês ficou preso atrás de Bruno Senna.
Mais uma ronda de paragens entre as voltas 41 e 45. Com todas estas trocas Hamilton manteve o primeiro lugar seguido de Raikkonen, Grosjean e Vettel. O finlandês da Lotus saiu ao lado do seu companheiro de equipa, que se viu forçado a abrir a trajetória para não bater. Mais atrás Button perdeu a posição nas boxes para Alonso, graças a um problema com a roda dianteira esquerda durante a troca. Dos dez primeiros, apenas Webber ficou com os pneus macios.
A saída das boxes de Raikkonen e ultrapassagem a Grosjean
Pastor Maldonado, que tinha andado calminho, não se conteve e deu um toque na lateral do Force India de Paul Di Resta. Felizmente o inglês aguentou a pancada. O resultado, obviamente, foi um drive-through para o venezuelano da Williams.
A partir desse momento a realização centrou-se na luta entre Hamilton e Raikkonen, exceto pelas duas paragens dos Red Bull. Ou a equipa austríaca se enganou na estratégia, ou ambos os pilotos precisaram de fazer trocas não programadas, o que parece estranho. Por falar em estratégias, a Lotus é que acertou, com Raikkonen e Grosjean em segundo e terceiro atrás do líder.
Schumacher, que seguia em 18º, abandonou a corrida, claramente fora dos pontos, logo desde a primeira volta. Ao abandonar agora, a Mercedes pode efetuar uma mudança de caixa de velocidades sem ser penalizada.
Quem abandonou pouco depois foi Narain Karthikeyan, que danificou a suspensão dianteira do seu HRT.
Cartoon da Lotus a celebrar o resultado da equipa na Hungria
Lewis Hamilton venceu assim pela segunda vez este ano, ao dominar por completo o circuito de Hungaroring. A Lotus fez a sua melhor corrida até então, com um segundo e terceiro lugares. Vettel e Alonso ficaram atrás, seguidos de Button, Senna e Webber, em oitavo. O australiano fez uma boa corrida, recuperando várias posições mas sofrendo com uma última paragem que o afastou dos lugares mais acima. O nono foi Felipe Massa, que desapareceu depois do arranque e ficou no mesmo lugar, seguido de Rosberg, no último lugar pontuável.
Hulkenberg ficou em 11º, atrás o seu companheiro de equipa, Paul Di Resta e Pastor Maldonado. Sérgio Pérez foi o melhor dos Sauber em 14º, numa corrida fraca para a equipa suíça. Daniel Ricciardo e Jean-Eric Vergne, como de costume, correram entre eles e terminaram em 15º e 16º. Heikki Kovalainen voltou a ser o melhor dos Caterham em 17º, seguido de Kamui Kobayashi que não terminou mas ficou classificado à frente de Vitaly Petrov, Charles Pic, Timo Glock e Pedro De La Rosa. Não terminaram Karthikeyan e Schumacher.
Agora vamos para uma pausa durante o mês de agosto, mas desde que a net o permita, em férias, o Volta Mais Rápida vai continuar a dar as notícias, histórias e novidades do mundo da F1.
O Volta Mais Rápida é um blog sobre F1. O autor é um curioso, apaixonado pela Fórmula Um desde que se lembra, embora a sua carreira ao volante se fique pelos karts e pela Playstation. Trabalhou em alguns meios de comunicação como jornalista e hoje é técnico de rádio na Universidade Autónoma de Lisboa. Neste espaço quer dar a conhecer melhor o universo deste desporto e talvez despertar a atenção e a curiosidade de alguns interessados.
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