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A grelha de partida
Os Mercedes mostraram em Silverstone que estão numa boa fase, com Lewis Hamilton a alcançar a pole position em casa, seguido do seu companheiro de equipa, Nico Rosberg. A equipa dos dois carros prateados estava com algum medo que as elevadas temperaturas de pista fossem estragar os pneus.
Vettel, que partiu do terceiro lugar, aproveitou o arranque para se pôr à frente de Rosberg, Sutil e Massa também estiveram em destaque na largada. O piloto da Force India subiu de sexto para quarto e o Ferrari saltou de 11º para quinto. Ao contrário, Mark Webber, que anunciou esta semana o seu abandono da F1 no final da temporada, caiu de quarto para 13º. O australiano tocou no Lotus de Romain Grosjean e danificou a asa dianteira. Ainda assim o piloto da Red Bull começou a recuperar posições, sem ter ido à boxe tratar da asa.
O furo de Lewis Hamilton
Na oitava volta Hamilton furou um pneu, em plena reta o Pirelli perdeu ar e rebentou, obrigando o piloto britânico a fazer quase uma volta inteira assim, e claro, perder o primeiro lugar para Vettel. Logo depois, Massa teve exactamente o mesmo problema, quando falhou o pneu esquerdo traseiro. O brasileiro ainda teve uma saída de pista mas conseguiu chegar às boxes. Ambos os pilotos aproveitaram para trocar para os pneus duros mas caíram para os últimos lugares da grelha.
O furo de Massa
Vettel aproveitava a deixa para começar a ganhar tempo, enquanto os pilotos começavam a ir às boxes. Webber trocou de asa dianteira e a maioria dos carros optou pelos pneus duros.
O furo de Jean-Eric Vergne
Porque não há duas sem três, também em plena reta, Jean-Eric Vergne, que lutava com Grosjean e Raikkonen pela oitava posição, perdeu o pneu traseiro esquerdo, tal como Button. O Safety Car foi activado por causa dos destroços na pista, mas o piloto francês conseguiu chegar às boxes.
A Red Bull avisou pelo rádio para Vettel se manter longe dos limitadores de pista, para não correr riscos. Quando o alemão parou, a equipa descobriu cortes no seu pneu traseiro esquerdo.
Imagem reveladora do estado dos pneus
Com a limpeza de pista e entrada de Safety Car, Hamilton e Massa sempre se puderam juntar ao pelotão. O carro voltou a deixar correr no final da volta 21.
A limpeza da pista
Vettel arrancou muito antes da linha do SC, surpreendendo todos os outros, e mantendo a primeira posição. Sutil, em terceiro, era pressionado por Alonso e lá mais atrás Webber passava por Pérez, para o oitavo lugar.
Nico Hulkenberg e Vergne pararam pela segunda vez na volta 26. O alemão da Sauber com um furo lento exactamente a meio da corrida. Do que se pode ver na tv, ninguém segue as recomendações de ficar longe das zebras do lado esquerdo do carro.
Maldonado e Hulkenberg à saída das boxes
Esteban Gutiérrez parou nas boxes também devido a um furo e trocou a asa da frente, na altura em que Raikkonen trocou para pneus duros, supostamente para ir até ao final da corrida. Alonso e Grosjean fizeram o mesmo na volta seguinte.
Di Resta aguentava a sétima posição, muito pressionado por Hamilton, mas o piloto da Mercedes deixou passar na reta Kimi Raikkonen e como alargou a trajectória, também passou Alonso. Pouco depois era Webber a passar por Hamilton.
A luta de Sutil com Ricciardo
O Finlandês da Lotus via-se pela primeira vez na corrida num lugar do pódio, seguido de perto pelo espanhol da Ferrari e o australiano da Red Bull. Vettel parou nas boxes mas a distância que levava deixava-o à vontade. Com auxílio do DRS Webber passou por Alonso.
Vergne parece ter ficado com problemas com o fundo do carro, desde o seu furo, mas foi apenas na volta 37 que entrou na garagem para abandonar.
Vettel a ficar sem caixa de velocidades
Hamilton foi também pela última vez às boxes, e imediatamente entrou em batalha com Di Resta, uma grande luta que terminou com o Mercedes a levar a melhor. Mais à frente o outro Mercedes chegava-se mais perto de Vettel.
Sem que nada suspeitasse, Vettel ficou sem caixa de velocidades e parou junto da reta da meta. Entrada de Safety Car e mudança de líder. O abandono do alemão foi muito aplaudido pelo público inglês. Foi o primeiro abandono de Vettel neste ano.
O abandono de Vettel
Esta entrada do carro de segurança foi aproveitada por muitos para trocar de pneus. Raikkonen queixou-se de não ter sido mandado entrar, mas o engenheiro respondeu que já era tarde.
E a Mercedes também encontrou rasgos nos pneus usados de Rosberg.
O relançamento da corrida
A sete voltas do final o SC deixou a pista e no relançamento Webber saltou para terceiro e Pérez teve um furo, adivinhe-se, no pneu traseiro esquerdo. Chegou às boxes mas abandonou a prova. Webber estava com pneus médios e claramente ao ataque, tendo passado Raikkonen para chegar à segunda posição.
Alonso perseguia o finlandês e Rosberg respondeu a Webber com uma volta mais rápida. Com pneus mais frescos, o Ferrari de Alonso passou para terceiro. Hamilton, depois do problema no início da corrida, passou Raikkonen pelo quarto lugar, algo impensável há umas voltas atrás.
Webber a pressionar Rosberg
Nico Rosberg controlou a vantagem até ao final, seguido de Webber, Alonso, Hamilton, Raikkonen e Massa. Em sétimo ficou Sutil, logo depois Ricciardo, Di Resta e Hulkenberg em décimo, a fechar os pontos. Maldonado, Bottas, Button, Gutiérrez, Pic, Bianchi, Chilton e Van der Garde. Não terminaram Grosjean, Pérez, Vettel e Vergne.
Rosberg a festejar a segunda vitória do ano
Panorâmica do Mónaco
GP do Mónaco, como sempre cheio de gente e com sol. Ao contrário da qualificação, à chuva, favorável mais uma vez a Nico Rosberg. O segundo foi Lewis Hamilton, seguido de Sebastian Vettel. Logo atrás ficaram Webber, Raikkonen e Alonso. Pérez partiu de sétimo, seguido de Sutil, Button e Jean-Eric Vergne, que fez a sua melhor qualificação até à data e levava um capacete a homenagear François Cevert.
De 11º saiu Hulkenberg, à frente de Ricciardo, Grosjean, Bottas e Van der Garde. Em 16º Maldonado e atrás Di Resta, Pic Gutiérrez, Bianchi, Massa e Chilton, que tal como Massa trocou a caixa de velocidades e foi penalizado.
Rosberg a fugir da imagem e Hamilton atrás, na largada
Logo na volta de formação Bianchi ficou parado na pista. Na qualificação o piloto da Marussia também teve problemas e teve de trocar de motor.
Na largada Vettel tentou atacar os dois Mercedes mas não tinha espaço para passar. Sutil tocou em Button e perdeu a asa dianteira e o mesmo aconteceu a Van der Garde, que tocou em Maldonado. O venezuelano já não tinha asa da frente também. Ainda na primeira volta Pérez cortou a chicane, passando pelo companheiro de equipa. Button veio depois queixar-se da manobra à equipa. Algumas voltas depois Pérez recebeu instruções para devolver a posição a Button.
O incêndio no Caterham de Charles Pic
As ultrapassagens são sempre muito complicadas no circuito de Monte Carlo mas as perseguições eram muitas na nona volta, altura em que Pic parou o seu Caterham junto da entrada das boxes com um incêndio no carro.
Massa estava desde a partida atrás de Estebán Gutiérrez em 16º e o outro Ferrari seguia em sexto, fortemente pressionado por Button.
Com quinze voltas cumpridas, as equipas começavam a tratar de poupar os pneus, fator chave para vencer, ou pelo menos pontuar no Mónaco. Por isso os pilotos estavam em média oito segundos mais lentos que na qualificação.
Rosberg a fugir novamente, desta vez no túnel
Na volta 23, Daniel Ricciardo foi o primeiro a parar para trocar de pneus. Logo depois viu-se um aumento de ritmo geral, a antecipar a primeira ronda de paragens. Nesta altura Paul Di Resta protagonizou, com Felipe Massa, uma excelente ultrapassagem na curva Ste. Devote. O escocês da Force India já estava a forçar o andamento desde a volta 19.
Na volta 30, Massa, com pneus novos, teve um acidente muito parecido com o que teve na terceira sessão de treinos livres. Travou largo e perdeu o controlo, indo parar às barreiras da Ste. Devote. Para apimentar a corrida, entrou o Safety Car.
O Ferrari de Massa depois do acidente
Por causa das trocas de pneus e entrada do Safety Car, Vettel e Webber passaram para segundo e terceiro, deixando Hamilton em quarto lugar. Esta foi a primeira vez nesta temporada que vimos o ‘SC’ liderar uma corrida e talvez valha a pena lembrar que os F1 já dobrados têm oportunidade de recuperar as voltas em atraso.
Nove voltas depois o carro de segurança saiu de pista e Rosberg manteve a liderança. Vettel recebeu uma mensagem pelo rádio para manter, para já, distância de Rosberg porque, ao contrário do que a Mercedes tinha dito, o piloto não tinha quaisquer problemas de desgaste. Alonso atacava Raikkonen em força e Hamilton tentou passar Webber em La Rascasse, com uma boa defesa de Webber.
O Safety Car a liderar a prova
Logo depois foi Pérez que protagonizou uma grande ultrapassagem a Button, desta vez sem tocar no companheiro de equipa. Duas voltas depois o mexicano tentou passar Alonso exactamente no mesmo sítio e o espanhol fugiu pela chicane. Pelo rádio ouvimos as duas versões. Alonso disse que evitou um acidente, e Pérez afirmou que o piloto da Ferrari cortou a chicane.
Mas isto rapidamente passou para segundo plano quando Max Chilton tocou em Maldonado e levou o Williams a levantar voo, batendo de nariz com as barreiras na curva Tabac. O impacto arrancou as barreiras que bloquearam a pista e a bandeira vermelha foi mostrada. Quem levou com os restos foi o companheiro de equipa de Chilton, Jules Bianchi, que danificou a parte da frente do seu carro.
Maldonado a levantar voo
A frente do Marussia de Bianchi
O estado da barreira de proteção
Com a bandeira vermelha os carros podem ser arranjados e os pneus trocados, por a questão era se alguém conseguiria fazer as 32 voltas que faltavam sem parar.
Durante a paragem a questão era se Alonso iria devolver a posição a Pérez, dúvida esclarecida pela Ferrari pouco depois. Na largada o espanhol da Ferrari iria ceder a posição ao mexicano da McLaren.
A corrida foi relançada sob Safety Car, com Alonso a dar a sexta posição a Pérez, mas sem qualquer incidente. Max Chilton foi penalizado por ter causado a colisão com Pastor Maldonado.
Alonso em perseguição a Pérez
O único piloto da Ferrari ainda em pista não perdeu tempo em tentar ultrapassar Pérez e pressionava o mexicano, tal como Hamilton pressionava o Red Bull de Webber.
Adiran Sutil é que foi aproveitando a curva Loews (o gancho) para passar, primeiro Button e depois Alonso, para se alojar na sétima posição. A McLaren achou por bem avisar Pérez, que seguia em sexto, que Sutil estava “ao ataque”.
Bianchi, que resistiu ao acidente de Maldonado, abandonou na volta 61, com um problema no disco dos travões que acabou com o francês na escapatória de Ste. Devote.
Sutil a passar Alonso na Loews
Como não há duas sem três, o Safety Car regressou à pista graças a um acidente entre Grosjean e Ricciardo. O francês da Lotus entrou pelo Toro Rosso dentro à saída do túnel e partiu a asa dianteira. Ricciardo ficou sem asa traseira e abandonou na altura. Ainda durante o período de Safety Car, Grosjean foi até às boxes para abandonar a prova.
A colisão entre Grosjean e Ricciardo
Relançada a corrida, as posições mantiveram-se, com um ritmo bastante elevado. Pérez tentou passar Raikkonen mais uma vez, mas o finlandês da Lotus não deixou qualquer espaço e fez o McLaren tocar na parede. Voaram bocados de fibra de carbono mas o mexicano continuou em pista e Raikkonen foi trocar de pneus, perdendo várias posições.
Mais atrás Alonso tentou passar Sutil por fora em La Rascasse, mas Button conseguiu aproveitar a movimentação e ganhar posição ao Ferrari.
Raikkonen a apertar Pérez
Pérez foi aguentando o quinto lugar mas algo não estava bem com o carro e o piloto mexicano abandonou perto da entrada das boxes.
Rosberg levou o Mercedes à vitória, trinta anos depois do seu pai ter vencido no Mónaco. Em segundo terminou Vettel, seguido de Webber. Hamilton ficou em quarto, à frente deSutil, Button, Alonso, Vergne, Di Resta e Raikkonen, que fechou os lugares pontuáveis de forma notável, depois de ter subido desde último a menos de dez voltas do fim.
Hulkenberg, Bottas Gutiérrez, Chilton e Van der Garde terminaram depois e Pérez, Grosjean, Ricciardo, Bianchi, Maldonado, Massa e Pic não chegaram ao fim da corrida.
Nico Rosberg terminou em primeiro
À quinta prova a Fórmula 1 chega à Europa.
O GP da Catalunha
Nico Rosberg e Lewis Hamilton fizeram a dobradinha na qualificaçãoo para o GP de Espanha e partem do primeiro e segundo lugares. Vettel partiu de terceiro, seguido de Raikkonen, Alonso, Grosjean, Webber, Pérez, Massa e Paul di Resta em décimo.
Ricciardo, Vergne, Sutil, Button, Hulkenberg, Bottas, Maldonado, van der Garde, Gutiérrez, Bianchi, Chilton e Pic fecham o alinhamento.
Esteban Gutiérrez e Felipe Massa foram penalizados na qualificaçãoo por atrapalharem voltas de outros pilotos, e é por isso que Giedo van der Garde partiu de 18º com seu Caterham. Massa caiu de sexto para nono.
A largada do GP de Espanha
Em termos de pneus, o calor era o principal fator que diferenciava a pista desde a altura dos testes de pré-temporada. Apenas os três últimos pilotos partiram com pneus duros, todos os outros optaram pelos médios.
A largada foi, mais uma vez, sem incidentes. Hamilton perdeu posição para Vettel e para Alonso, que numa grande partida já tinha passado Raikkonen. Massa ultrapassou Pérez para a sexta posição e recebeu apoio do seu engenheiro. Nos primeiros cinco lugares, pouco tempo os separa.
Button, em 17º queixava-se de dificuldades à sexta volta, e a Mercedes já tinha avisado Rosberg para cuidar dos pneus traseiros. Raikkonen aproxima-se e passa Hamilton, na altura em que Mark Webber, então em 13º, parou para trocar para os Pirelli duros.
A primeira paragem de Alonso nas boxes
Massa, Sutil, Hulkenberg e Maldonado também pararam nas boxes e Romain Grosjean arrastou-se para a boxe com problemas no seu Lotus. Parece uma suspensão partida. Alonso parou uma volta depois.
Rosberg e Vettel pararam na mesma volta e Alonso que tinha já parado, consegue ficar à frente do alemão da Red Bull. Lá mais atrás Pastor Maldonado era penalizado com um drive-through por exceder o limite de velocidade na via das boxes.
O espanhol da Ferrari passou Rosberg e começou a ganhar distância. Logo depois, passou Vettel e também Massa. Com a paragem nas boxes de Gutiérrez, que liderava, Alonso passou a líder da corrida.
Vettel a ultrapassar Rosberg
As dificuldades continuavam para o alemão da Mercedes, que era em seguida ultrapassado por Kimi Raikkonen. O piloto da Lotus era dos poucos que mantinha os pneus médios após a primeira paragem nas boxes.
Rosberg era então quinto e Hamilton décimo, depois de ser ultrapassado pelo Toro Rosso de Daniel Ricciardo.
Felipe Massa fez a segunda paragem depois de vinte voltas e coloca de novo os duros. Webber, Vergne, Maldonado e Bianchi também param.
O Caterham a regressar às boxes com três rodas
Lá em 17º van der Garde queixou-se de que uma das suas rodas estava a sair e a equipa disse-lhe para ir às boxes imediatamente. Infelizmente o piloto da Caterham não conseguiu segurar a roda mas chegou às boxes apenas com três pneus. Ainda saiu para a pista mas abandonou pouco depois. Na frente Vettel parava para troca de pneus e caiu para quinto. Rapidamente ultrapassou Rosberg.
Um desanimado Hamilton lamentava pelo rádio que tinha sido ultrapassado por um Williams, mas voltou a recuperar a posição. Na frente a Ferrari fazia a dobradinha, algo já não visto há algum tempo, e Raikkonen pressionava Vettel.
De volta ao rádio de Hamilton, a Mercedes pedia para cuidar dos pneus e o piloto respondia que não conseguia andar mais devagar.
Raikkonen a passar por Vettel
Finalmente na volta 34, com auxílio do DRS, o Lotus de Raikkonen conseguiu ganhar a terceira posição a Vettel, metendo-se por dentro na curva no final da reta da meta.
Na via das boxes Hulkenberg bateu em Jean-Eric Vergne, danificando a sua asa dianteira. “Demasiado tarde, a asa foi-se” disse o alemão da Sauber, que ainda teve de cumprir um stop & go de dez segundos como penalização.
Massa e Alonso pararam, com o espanhol a conseguir manter a liderança, e o brasileiro a perder uma posição para Raikkonen.
O toque de Hulkenberg com Vergne
Talvez por causa do incidente com Hulkenberg, o pneu traseiro direito de Vergne começou a desintegrar-se e obrigou a nova paragem nas boxes.
Em termos de estratégia, Raikkonen estava a apostar em apenas três paragens, tendo montado os pneus duros para as 20 voltas finais. Com a paragem do finlandês Massa regressou ao segundo lugar. Vettel é que não conseguiu passar o Lotus na paragem, mantendo-se em quarto.
Alonso parou pela última vez na volta 49, mas com 19 segundos de vantagem não teve problemas em manter a liderança. Três voltas depois Massa e Vettel também pararam. Mais atrás Button passava Hamilton pela 11a posição.
Button a passar Hamilton
Webber, que fez um péssimo arranque e andou apagado a corrida toda, passou Paul Di Resta para chegar ao quinto lugar.
Já Vergne recebeu uma mensagem de que tinha de abandonar com danos na roda dianteira esquerda. Seguia em 18º e foi o terceiro abandono na corrida.
A dez voltas do fim, já se podia concluir que foi mais uma prova desastrosa para a Mercedes, que tem um bom carro para as qualificações mas que depois não consegue gerir bem os pneus. Rosberg em sexto e Hamiton em 13º a defender-se dos ataques de Sutil, depois de os Mercedes terem partido dos dois primeiros lugares é francamente medíocre.
Hamilton conseguiu segurar Sutil até ao final
Para a Ferrari é o contrário. Alonso fez uma grande corrida, tal como Massa, que parece ter recuperado a sua forma este ano.
Grande corrida também para Estebán Gutiérrez que fazia a melhor posição neste ano, em 11º, depois de ter liderado e ter feito alguns dos melhores tempos.
Para prevenir a luta que vimos na corrida passada, a McLaren avisa Pérez que deve poupar os pneus e não atacar Button nesta fase da corrida. O inglês estava em oitavo e o mexicano em nono. Button partiu de 14º e tendo em conta a prestação dos McLaren este ano, estava a fazer uma boa corrida.
Alonso com a bandeira espanhola
No final Fernando Alonso venceu em casa, seguido de Raikkonen e Massa. Vettel ficou em quarto, Webber em quinto e depois Rosberg, Di Resta, Button, Pérez e Ricciardo a fechar os dez lugares pontuáveis.
Fora dos pontos ficaram Gutiérrez, Hamilton, Sutil, Maldonado, Hulkenberg, Bottas, Pic, Bianchi e Chilton. Não terminaram Vergne, van der Garde e Grosjean.
A próxima corrida é no Mónaco a 26 de Maio.
Em dia de anos de Max Chilton, Mark Webber celebrou também. O australiano da Red Bull completou 200 corridas na F1.
Mas quem tinha mais motivos para estar contente antes da partida era Nico Rosberg, que conseguira o melhor tempo na qualificação. Sebastian Vettel e Fernando Alonso partiram do segundo e terceiro lugares.Massa atrás, seguido de Di Resta, Sutil, Webber, Raikkonen, Hamilton e Button a fechar os dez primeiros. Logo depois estavam Grosjean, Pérez, Ricciardo, Hulkenberg, Bottas, Vergne, Maldonado, Pic, Bianchi, Van der Garde, Chilton e Gutiérrez.
"Palavras sábias de Neil", descreveu a Force India no Twitter
Vários pilotos foram penalizados por incidentes no GP passado, como Webber e Gutiérrez, e Hamilton perdeu cinco lugares por trocar de caixa de velocidades antes da qualificação.
A maioria dos pilotos da frente partiu com pneus médios. Massa é o primeiro com os duros, tal como Grosjean, Hulkenberg, Gutiérrez, Bottas e Vergne.
No arranque, Rosberg conseguiu defender a posição e Sutil parece ter tocado no Ferrari de Massa. Na frente, Vettel e Alonso pressionavam o alemão da Mercedes, que aguentou três voltas até deixar passar Vettel. A luta era agora entre Alonso e Rosberg, mas o espanhol não podia deixar fugir Vettel.
A largada vista do Lotus de Raikkonen
Nesta altura, Adrian Sutil e Jean-Eric Vergne já tinham parado com pneus furados. Van der Garde e Gutiérrez também já tinham trocado os Pirelli. Massa ficou com danos na asa dianteira por causa do toque com Sutil, mas ficou em pista.
Rosberg, que estava pessimista no início da corrida, perdeu mais uma posição, desta vez para Paul Di Resta, que fazia um bom começo de GP.
Na oitava volta, com problemas no DRS, Alonso teve de parar nas boxes, e aproveitou para trocar para os compostos mais duros. O Ferrari não conseguia fechar a sua asa quando usava o DRS e a equipa fechou-a com à pancada com a mão. O problema não se resolveu e o espanhol voltou a parar com o mesmo problema.
A "alta tecnologia" ao serviço da Ferrari
Entretanto vários pilotos começaram a trocar de pneus. E Paul Di Resta viu-se a comandar o GP do Bahrein. A liderança durou até o piloto da Force India ir às boxes, Vettel passou para o lugar e Di Resta caiu para nono.
Para a Ferrari estava a ser um desastre. Alonso seguia em 12º e Massa em 15º, depois de trocar de pneus e asa dianteira.
Como sequência de um incidente algo violento entre o Toro Rosso de Vergne e um Caterham que não se percebeu muito bem, Vergne foi o primeiro piloto a abandonar.
O estranho incidente com Jean-Eric Vergne
Com 22 voltas cumpridas, Vettel mantinha-se na frente e os pilotos começaram a parar para a segunda troca de pneus. As batalhas eram várias, e a realização centrava-se na luta de Perez, Rosberg e Button pelo oitavo lugar. O mexicano da McLaren era o primeiro dos três, depois de ultrapassar Rosberg. Button, na perseguição ao Mercedes, também acabou por passar. Os McLaren começaram a ganhar distância de Rosberg. Na volta 27 o inglês finalmente passou o mexicano. Mais na frente, Di Resta voltava à ribalta, ultrapassando Grosjean pela segunda posição.
A boa luta dos McLaren estava a deixar Martin Whitmarsh preocupado, e com razão. O mexicano tocou na traseira de Button, o que levou o inglês a pedir para acalmarem Pérez.
A luta entre Pérez e Button, companheiros de equipa
A um pouco mais de metade da corrida, com 32 voltas cumpridas, Vettel liderava, seguido de Di Resta, Raikkonen, Webber, Button e Pérez, que continuavam a luta. O inglês da McLaren começava a perder o humor. Quem aproveitava era Grosjean, que seguia em sétimo, seguido de Hamilton, Alonso, Maldonado, Massa e Hulkenberg. O 14º era Bottas, à frente de Ricciardo, Pic, Sutil, Gutiérrez, Bianchi, Chilton e Van der Garde.
Uma volta depois, o Lotus de Grosjean passou Pérez e na volta seguinte passou Button, quase sem dificuldade. O outro Lotus também passava, mas para segundo, tendo parado na volta 35, para a sua última paragem. Button fez o mesmo, antes que a luta com o companheiro de equipa desse para o torto.
O pneu de Massa, a furar pela segunda vez
Lewis Hamilton subiu a quinto, às custas de Pérez e Paul Di Resta parou pela última vez, tendo caído para oitavo. Massa, com um pneu destruído, teve de fazer uma paragem não planeada devido a um furo, o segundo nesta corrida e no mesmo pneu.
Webber, que saía das boxes, apanhou-se no meio da luta entre Rosberg e Button. O australiano da Red Bull fechou o espaço a Rosberg, que levou uma forte pancada lateral no Mercedes. Como consequência, perdeu o lugar para o Red Bull e para o McLaren. Os comissários começaram a investigar o incidente. Webber já tinha sido penalizado nesta grelha de partida por ter causado uma colisão na corrida anterior.
Vettel parou na volta 43 pela última vez na corrida, tal como Grosjean. A diferença de tempos deixava o alemão à vontade para vencer a prova.
Alonso a aproveitar a ultrapassagem de Pérez a Button
Alonso, sem poder usar o DRS, era décimo e chegou a fazer o melhor tempo no circuito. Massa era 12º, com dois furos pelo meio.
Pérez, que voltou à carga, passou Button. Alonso aproveitou para fazer o mesmo. Aproveitando o balanço, passou o mexicano na reta e subiu para sétimo.
Hamilton, em quinto, alcançou e passou Merk Webber. Mais na frente, e com seis voltas para o fim, Grosjean atacava Di Resta pelo último lugar no pódio. O piloto da Force India, a fazer uma grande corrida, deve ter achado que não tinha hipóteses de aguentar o Lotus durante as restantes voltas e deixou Romain Grosjean passar.
Lá no fim, Giedo Van Der Garde estava a ser investigado por “largada sem segurança”.
Sérgio Pérez a empurrar Fernando Alonso para fora da pista
Pérez, que não desistia, passou Alonso, atirando o espanhol para fora do asfalto. Sem DRS, Alonso não conseguiu dar resposta. O mexicano saltou para sétimo. Na luta também aguerrida pelo quinto, Hamilton passou Webber, mas o australiano voltou a ganhar a posição. O inglês da Mercedes conseguiu passar novamente na última volta, seguido no movimento por Pérez.
No final Vettel venceu sem surpresa, e dois pódios para a Lotus. Raikkonen e Grosjean. Di Resta terminou em quarto, seguido de Hamilton, Pérez e Webber. Alonso com dificuldades, fez uma excelente prova para terminar em oitavo, seguido de Rosberg e Button.
O pódio de 2013, juro
Fora dos pontos ficaram Maldonado, Hulkenberg, Sutil, Bottas, Massa, Ricciardo, Pic, Gutiérrez, Bianchi, Chilton e Van der Garde. Vergne não terminou a corrida.
Curiosamente, os três primeiros são exactamente os mesmos de 2012. A 12 de Maio as corridas são mesmo aqui ao lado, em Espanha.
Para este GP da China Lewis Hamilton conquistou a pole. Esta foi, no ano passado, a corrida onde Nico Rosberg conseguiu a primeira vitória da marca alemã. Atrás do Mercedes partiu Kimi Raikkonen, seguido de Fernando Alonso e Rosberg. A fechar os dez primeiros estavam Massa, Grosjean, Ricciardo, Button, Vettel e Hulkenberg.
Os Red Bull fizeram uma má qualificação, com Vettel a não conseguir melhor que o nono lugar, e Webber a sair em 14º, mas da linha das boxes.
Os primeiros sete na grelha optaram pelos Pirelli macios, e Button pelos médios.
A vista do "Centro de Hospitalidade" da McLaren
Na partida Hamilton manteve a liderança, seguido de Alonso, Massa e Raikkonen. Webber foi às boxes logo na segunda volta, trocando dos macios para os médios.
Na quarta volta Alonso começou a pressionar Hamilton na frente e uma volta depois, os dois Ferrari passam o Mercedes na reta da meta. Hamilton sem pedalada para aguentar o primeiro lugar, salta depois para quarto, quando Raikkonen o ultrapassa. Logo depois trocou para os médios, tal como o seu companheiro de equipa.
Na repetição vimos que Esteban Gutiérrez calculou mal a travagem e acabou em cima de Adrian Sutil, tirando os dois carros da corrida.
A roda de Webber a soltar-se do Red Bull
Na décima volta, apenas os pilotos que começaram com os médios ainda não tinham passado pela boxe.
Com as mudanças de pneus, Vettel viu-se em primeiro lugar, e a Red Bull fez um bom trabalho na troca, mantendo o lugar à frente de Hulkenberg, que seguia em segundo, e ainda por cima sofreu na troca de pneus com um problema na roda traseira direita.
Mark Webber toca em Jean-Eric Vergne e tem de trocar nariz e pneus no Red Bull, e Raikkonen toca na traseira de Pérez, tudo na volta 16. O Lotus teve alguns danos na frente mas não abandonou, Pérez também ficou em pista.
O australiano da Red Bull começou a andar lentamente para as boxes mas uma das rodas do carro soltou-se e deu por terminada a corrida de Webber.
O ar desanimado de Webber depois de abandonar
Nico Rosberg teve mais uma corrida azarada. O alemão parou quatro vezes, a terceira das quais com um furo, duas voltas depois da terceira paragem. Na quarta saiu do carro e abandonou.
Com tantos abandonos e trocas de pneus, na volta 33 era o Ferrari de Alonso que liderava, seguido de Hamilton, Raikkonen, Button, Vettel, Hulkenberg, Massa, Ricciardo, Grosjean e Vergne a fechar os dez primeiros. Di Resta era 11º, seguido de Bottas, Pérez, Maldonado, Pic, Bianchi, Chilton e Van Der Garde. Rosberg, Webber, Sutil e Gutiérrez estavam de fora.
Os pneus médios da Pirelli têm uma grande diferença de velocidade, em comparação com os macios, mas tendo mais durabilidade, acabam por compensar neste circuito de Shanghai. Na volta 37, Button era o único piloto com apenas uma paragem, sendo que oito pilotos tinham parado duas vezes e nove três vezes.
A segunda paragem de Button, com seis voltas para o final
Na volta 41 os comissários anunciaram que Vettel, Webber, Raikkonen, Bottas, Ricciardo, Chilton, Button e Grosjean vão ser investigados por usar o DRS com bandeiras amarelas.
Alonso teve de parar, possivelmente pela última vez, na volta 42. Vettel tomou a liderança mas tinha ainda de usar os pneus macios. Logo atrás, Button Raikkonen e Hamilton tentavam o terceiro lugar. Entre o inglês da McLaren e o finlandês da Lotus estavam menos de dois segundos, e entre Raikkonen e Hamilton 0,7.
Alonso a festejar a vitória
Com a vitória da Alonso praticamente garantida, a questão prendia-se com o segundo e terceiro lugares, se bem que Vettel levava quase cinco segundos de vantagem em relação ao terceiro colocado.
Button ainda com uma paragem não conseguiu oferecer resistência a Raikkonen e Hamilton.
Button trocou para os macios com cinco voltas para o final e caiu para sétimo. Passou Massa na reta da meta, mostrando a diferença de andamento com pneus novos. Vettel parou no fim da volta 52 e saiu em quarto.
Na última volta Vettel colou-se à traseira de Hamilton, pressionando o inglês, que vai travando no limite. Apesar do desgaste dos pneus macios, com mais uma volta Vettel tinha passado o Mercedes. “Ainda não estamos lá, mas falta pouco”, foi o que disse Ross Brawn a Hamilton no final.
Os três primeiros antes de subir ao pódio
Apesar desta decisão final, Alonso venceu a corrida, seguido de Raikkonen e Hamilton. Vettel terminou em quarto, seguido de Button, Massa, Ricciardo, Di Resta, Grosjean e Hulkenberg. Fora dos pontos ficaram Pérez, Vergne, Bottas, Maldonado, Bianchi, Pic, Chilton e Van Der Garde. Não terminaram Rosberg, Webber, Sutil e Gutiérrez.
Os malucos dos carros em geral já estão a fazer a contagem decrescente até dia 13 de Setembro e não é por causa de nenhuma corrida.
O motivo é 'Rush', filme de Ron Howard, sobre James Hunt, Niki Lauda e a temporada de 1976. Uma temporada onde a política e o grave acidente do piloto austríaco dominaram o desporto.
O primeiro trailer já está na net, para abrir o apetite...
A Sauber F1 Team começou em Março uma série de 15 vídeos que explicam vários aspetos de um carro de Fórmula 1.
Os 'Cutaway Insights' aproveitam o chassis de um Sauber de 2008 (o BMW Sauber F1.08) para dar a palavra ao designer-chefe Matt Morris ou aos pilotos Nico Hülkenberg e Esteban Gutiérrez.
Os três episódios lançados até agora centraram-se no 'pitot' (1º episódio), nos 'transponders' (2º episódio) e no assento do piloto (3º episódio).
Se querem receber os vídeos logo que saem, subscrevam o canal da Sauber no youtube.
Aqui em baixo, os três episódios lançados até agora.
A malasia é sinónimo de calor e chuva, e neste ano a situação não foi diferente.
Os pilotos alinharam com pneus intermédios, depois de terem saído de pista vários, na curva 3. A chuva não impediu ou atrasou de qualquer maneira o arranque da corrida, que contou com pole position de Sebastien Vettel, seguido dos dois Ferrari, com Felipe Massa à frente de Fernando Alonso. Lewis Hamilton saiu de quarto, seguido de Mark Webber e Nico Rosberg.
Atrás partiram Adrian Sutil e Sérgio Pérez. De décimo partiu Kimi Raikkonen, com o seu companheiro de equipa, Romain Grosjean, em 11º. Nico Hulkenberg, Daniel Ricciardo, Esteban Gutiérrez, Paul Di Resta, Pastor Maldonado, Jean-Eric Vergne, Valtteri Bottas, Jules Bianchi, Charles Pic, Max Chilton e Guido Van Der Garde completavam a grelha.
A largada
Mark Webber fez um grande aranque, saltando quase imediatamente para terceiro atrás de Alonso, que com uma asa dianteira partida, partiu melhor que Massa. O brasileiro não fez um arranque brilhante, caindo rapidamente para quinto. Para o espanhol da Ferari a corrida acabou cedo, quando a asa da frente se partiu na reta e se alojou debaixo do carro.
Na terceira volta a Mercedes mostrou que o seu carro está bem melhor que a McLaren, que também usa motores da marca alemã. Rosberg passou por Button sem problemas e ficou atrás do seu companheiro de equipa, Hamilton. Lá mais atrás, na volta cinco, era Hulkenberg que ultrapassava Pérez, com um Sauber, antiga equipa do piloto mexicano.
No final da quinta volta, Vettel foi o primeiro a assumir o risco de trocar para pneus de pista seca. Montou os médios, tal como Massa, que se seguiu ao alemão.
Hamilton a manter os velhos hábitos
Sutil, Ricciardo, Raikkonen e Maldonado entraram na sétima volta para troca de pneus. Na Force India a coisa não correu bem, com Paul Di Resta a chegar ainda com Sutil parado na boxe. Hamilton pode não ter sofrido tanto com a paragem, mas não se livra do ridículo, quando parou na boxe da McLaren. Alvez seja a força do hábito. Já Guido Van Der Garde e Daniel Ricciardo estiveram bem pior, quando colidiram, quando o Toro Rosso saía e o Caterham entrava para trocar os Pirelli. Incidente para ser investigado após a corrida, com mais que provável multa para a Toro Rosso.
Feitas as trocas para pneus de tempo seco, Webber liderava, seguido de Vettel, Hamilton e Rosberg. Button era quinto, seguido de Hulkenberg, Massa, Grosjean, Pérez e Raikkonen, em décimo.
A luta pelo sexto lugar, algures entre as voltas 23 e 28
Na 20ª volta Webber trocou para pneus médios, tendo caído para quinto lugar e uma volta depois, Massa e Grosjean também trocaram, seguidos da maioria dos pilotos. Contudo, Vettel ficava lá na frente. Parou na volta 23.
A realização televisiva concentrava-se sobretudo na luta pelo sexto lugar, entre Massa, Grosjean, Hulkenberg e Raikkonen. Já os mecânicos da Force India estavam com problemas em apertar a roda dianteira a Di Resta e o escocês acabou mesmo por abandonar a prova nas boxes. Na volta 29 Adrian Sutil tamém desistiu nas boxes. O alemão estava em último na altura.
As paragens de Vettel, Hamilton e Rosberg foram nas voltas 32 e 33. Com isto, quem estava no comando era a McLaren, com Jenson Button. O britânico tinha menos uma paragem e ficou em pista até à volta 35. Raikkonen e Hulkenberg saíram da boxe ao mesmo tempo, mas o finlandês da Lotus partiu logo para o ataque ao Sauber.
Os mecânicos da McLaren a empurrarem Button de volta à boxe
Button até podia pensar que a corrida não estava a correr mal, mas a roda direita da frente estava mal apertada. A equipa baixou o carro com a pistola das porcas ainda dentro da roda e o piloto parou ainda nas boxes. A equipa apressou-se a empurrar o carro de volta à boxe e corrigiu o problema, mas Button caiu para 14º.
Hamilton recebeu ordens para poupar (combustível ou pneus) e rapidamente foi ultrapassado por Vettel. Lá mais atrás Raikkonen reclamava com Hulkenberg, que teimava em fechar-lhe as oportunidades de passar. Na volta 42 conseguiu passar o Sauber e chegar ao oitavo lugar.
Nesta mesma volta Hamilton fez a sua última paragem da corrida. A questão era se os Red Bull ainda iam parar ou não. Logo na volta seguinte Vettel parou e Rosberg também. O alemão da Red Bull fez uma excelente paragem, perdendo Hamilton na vista dos retrovisores.
A ultrapassagem de Raikkonen a Hulkenberg
Os Red Bull estavam em grande disputa e Webber tapou Vettel por várias voltas. O australiano estava com pneus duros e Vettel com médios. A luta foi boa, no limite. Christian Horner classificou o ataque como uma “tonteria”.
Maldonado, longe das câmaras, levou o Williams que ele pensa que é um corta-relva à escapatória. O segundo abandono do ano em apenas duas corridas para o venezuelano.
Raikkonen passou Pérez e Massa aproveitou para ultrapassar o mexicano, que ainda se defendia do Lotus. Pouco depois o Ferrari saltava para sexto.
Vettel e Webber quase colados
Na frente, Rosberg pedia à equipa para passar Hamilton, porque era mais rápido, mas Ross Brawn disse que não, e explicou ao alemão que o inglês estava a manter o ritmo de corrida pedido pela Mercedes.
Daniel Ricciardo também leva já dois abandonos, tendo parado nas boxes a três voltas do fim. Massa, com pneus mais novos, passou Grosjean, enquanto Rosberg continuava a querer passar o companheiro de equipa. Brawn respondeu-lhe que havia imenso espaço para trás e para a frente, e que ele queria poupar os carros para a próxima corrida. Rosberg, entenda-se, queria era subir ao pódio. Brawn falou depois com Hamilton e pediu-lhe poupança máxima de combustível.
Jenson Button abandonou a corrida, na altura em que o seu companheiro na McLaren ainda fez mais uma paragem.
Uma corrida cheia de incidentes, com Vettel a levar a melhor no final, seguido de Mark Webber, Hamilton, Rosberg, Massa, Grosjean, Raikkonen , Hulkenberg, Pérez e Vergne, a fechar os dez primeiros. Bottas, Gutiérrez, Bianchi, Pic, Van Der Garde e Chilton depois. Button, Ricciardo, Maldonado, Sutil, Di Resta e Alonso não terminaram.
Início de mais uma temporada na F1, depois de uma qualificação conturbada, com vários despistes devido à chuva. A Q2 e Q3 foram até adiadas, fazendo-se apenas no dia da corrida.
Antes de começar tivemos logo um abandono, o de Nico Hulkenberg, que não largou "por razões de segurança" (um problema no sistema de distribuição de combustível), de acordo com a sua nova equipa, a Sauber. Estreia adiada para o alemão.
A parada de pilotos antes da corrida
Outro alemão partiu da pole position, o inevitável Sebastian Vettel, seguido do seu companheiro de equipa e piloto que corria em casa, Mark Webber. Lewis Hamilton, agora na Mercedes, partiu da segunda fila, à frente de Felipe Massa e Fernando Alonso. Os dois Ferrari no meio dos Mercedes, com Nico Rosberg logo atrás. Os dois Lotus, com Kimi Raikkonen à frente de Romain Grosjean, seguidos de Paul di Resta, Jenson Button, Adrian Sutil, Jean-Eric Vergne, Daniel Ricciardo, Sérgio Pérez, Valtteri Bottas, Pastor Maldonado, Esteban Gutiérrez, Jules Bianchi, Max Chilton e Giedo van der Garde. Charles Pic não cumpriu a regra dos 107 por cento mas os comissários deixaram o piloto começar a corrida.
Apenas Ricciardo, Pérez e Maldonado alinharam na grelha com pneus médios; todos os outros optaram pelos super-macios.
Um ângulo diferente da foto oficial
Na partida Webber fez um mau arranque, e Massa, Hamilton e Alonso aproveitaram-se logo disso. O espanhol da Ferrari passou logo o Mercedes e passou ao ataque ao companheiro de equipa, que ascendera a segundo. Hamilton estava a ser pressionado por Raikkonen, que tinha ganho posição a Rosberg logo na partida. O finlandês da Lotus conseguiu passar o inglês da Mercedes na terceira volta. À vontade estava Vettel, com uma largada limpa. Daniel Ricciardo também foi longe de brilhante, tendo perdido posições para oito pilotos e seguia em último.
Massa, cada vez mais rápido, aproximava-se de Vettel e na quinta volta vimos a primeira paragem nas boxes. Jenson Button foi o primeiro a trocar pelos médios, seguido pouco depois por Webber, Grosjean e Gutiérrez.
A primeira paragem de Pérez nas boxes
Entretanto Ricciardo tinha já recuperado e seguia em 13º, na altura em que Vettel também decidiu trocar de pneus, à oitava volta. Na seguinte foi a vez de Massa ir às boxes. Raikkonen espalhava faíscas pela pista em perseguição a Alonso, mas antes que ultrapassasse o espanhol, foram os dois à troca de pneus. O líder agora era Hamilton, ainda com os super-macios, seguido de Rsoberg, Sutil e Pérez, que partiu com médios. Massa fazia o melhor tempo na 13ª volta, e na seguinte, Hamilton finalmente parou nas boxes para troca de Pirelli, e também ajustes na asa da frente.
Sutil liderava a corrida na volta 18, o único que ainda não tinha parado na boxe. Giedo van der Garde, entretanto, já ia na segunda paragem, graças a um furo lento que lhe deu cabo dos planos. Webber também parou pela segunda vez, na altura em que ouvíamos a comunicação via rádio com Pérez que as equipas iam fazer três paragens. Alonso, que se fartou de andar atrás do comboio liderado por Sutil, fez também segunda paragem, seguido de Button e Max Chilton. Adrian Sutil parou apenas na volta 22, seguido de Vettel. Na frente ficou Felipe Massa, e mais importante ainda, Alonso tendo parado uma volta antes, ficou também à frente do Red Bull do alemão. Massa na frente andou meio perdido, a perguntar ao engenheiro o que fazia agora. Duas voltas depois parou nas boxes e deixou a liderança para Raikkonen.
A terceira paragem do dia para Valtteri Bottas
Na volta 25 Pastor Maldonado, que no ano passado esteve para vencer e terminou na parede, acabou a corrida na gravilha com um erro de travagem. Pisou a linha amarela limitadora da pista. Duas voltas depois foi Nico Rosberg a levar o seu Mercedes, lentamente, para uma escapatória. Estava em terceiro.
Uma chuva ligeira começou a cair na pista na volta 28, mas os pilotos estavam já avisados pelas equipas. Massa pressionava Sutil, sem resultados, na altura em que a Mercedes pedia a Hamilton para atacar Raikkonen, ainda na liderança. O inglês respondeu que estava a dar tudo o que tinha e que ia ser passado por Alonso, graças ao DRS do Ferrari. Depois de ser ultrapassado foi às boxes.
Massa voltou a parar na volta 37, seguido de Vettel. O alemão, três voltas depois passou Hamilton, que foi depois ultrapassado por Massa. O inglês a poupar pneus, recebeu logo depois uma mensagem da equipa para aumentar o ritmo.
A ultrapassagem de Alonso a Sutil
Raikkonen também aumentou o ritmo e passou Sutil pelo comando da corrida (volta 44), na altura em que Alonso fazia os melhores tempos em pista. O espanhol seguia em terceiro, cada vez mais perto de apanhar o Force India de Sutil.
Apagadinhos estavam os McLaren, com Button em nono e Pérez em 12º. Sutil voltou a parar, pela última vez, na volta 47. Trocou para os super-macios, na altura em que ficámos a saber, sem imagens, que Ricciardo tinha abandonado.
Raikkonen comandava, seguido de Alonso, Vettel e Massa. Sutil, Hamilton, Webber, di Resta, Button e Grosjean fechavam os dez primeiros com oito voltas para o final.
A escolha arriscada de Sutil nos super-macios estava a dar problemas. O Force India dançava na pista, a cinco voltas do final, com pneus claramente degradados. Hamilton e Webber passaram o alemão sem dificuldades. Depois de uma excelente corrida, Sutil estava em risco de ser ultrapassado também por Paul Di Resta e talvez ficar longe dos pontos.
Na boxe da Lotus tudo à espera
Só para mostrar o que vale o Lotus, Kimi Raikkonen ainda teve tempo de fazer a melhor volta da corrida, com duas voltas para o final. Alonso teve dificuldades para ultrapassar o retardatário Pic. No último lugar dos pontos estava o outro Lotus, a defender-se do McLaren de Pérez, claramente atrás do prejuízo.
No final venceu Raikkonen, seguido de Alonso e Vettel. Em quarto ficou Massa, à frente de Hamilton, Webber, Sutil, di Resta Button e Grosjean, a fechar os dez primeiros. Pérez, Vergne, Gutiérrez, Bottas, Bianchi, Pic, Chilton e van der Garde. Não terminaram Ricciardo, Rosberg, Maldonado e Hulkenberg, que aliás nem começou. A destacar as corridas de Raikkonen, Alonso, Massa e Sutil. A Lotus tinha dito que o carro era bom. Agora confirma-se. Pelo ritmo, a Mercedes também deve fazer boa figura este ano.
Já sabíamos que Luiz Razia estava com problemas financeiros e que Jules Bianchi não estava contente em ter perdido a vaga na Force India para Adrian Sutil. Bianchi é piloto do programa de jovens talentos da Ferrari, que queria colocar o francês ao volante este ano.
E assim Razia entra na história da Fórmula 1, como o piloto que menos tempo esteve numa equipa. A segunda parcela do pagamento à Marussia não chegou, porque um dos patrocinadores voltou atrás e a equipa não deu espaço ao piloto brasileiro neste início de temporada. Nunca antes um piloto (sem ser de testes) tinha sido contratado e despedido na pré-temporada.
Bianchi testou logo no dia seguinte a ser anunciado como piloto da Marussia
A Marussia virou-se imediatamente a Jules Bianchi, que até tinha dado boas provas nos testes pela Force India, e contratou-o. Alegadamente, o francês vai levar 5 milhões de euros para a equipa russa.
O diretor da equipa, Graeme Lowdon, explicou em entrevista que não tinha qualquer problema com o piloto brasileiro. "Todas as equipas gerem negócios. Nós operamos através de mecanismos contratuais. Algumas coisas não funcionam mesmo que nós queiramos. É a vida", disse Lowdon, que deixou em aberto um retorno de Razia. "Era bom que ele tivesse uma boa oportunidade. Certamente vamos manter-nos em contato."
Ao menos Razia teve tempo de tirar foto oficial com a Marussia
O piloto baíano escreveu no seu site oficial que não sente raiva e entende a posição da Marussia. "Eles me trataram muito bem ali e, para ser honesto, eles tentaram resolver a situação à meu favor. Eles me escolheram por quererem que estivesse lá em primeiro lugar, então não existem mágoas", disse. "É justo dizer também que Jules Bianchi estava em uma situação difícil e merece a vaga", considerou ainda Razia.
Já Bianchi agradeceu, obviamente, à Academia de Pilotos da Ferrari pelo apoio e possibilidade de crescimento. Além dos 5 milhões, a imprensa especula que pode estar em cima da mesa um acordo da Marussia em usar motores Ferrari no ano de 2014 (a Cosworth, atual fornecedora da equipa está de saída para o ano), algo que Lowdon não confirma. "Esta é mais uma oportunidade de colocar um jovem piloto em que acreditamos", adiantou.
O Volta Mais Rápida é um blog sobre F1. O autor é um curioso, apaixonado pela Fórmula Um desde que se lembra, embora a sua carreira ao volante se fique pelos karts e pela Playstation. Trabalhou em alguns meios de comunicação como jornalista e hoje é técnico de rádio na Universidade Autónoma de Lisboa. Neste espaço quer dar a conhecer melhor o universo deste desporto e talvez despertar a atenção e a curiosidade de alguns interessados.
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